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2 Pedro 3:18 Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.

O que o texto de Romanos 1.18-32 nos ensina com relação à possibilidade de as pessoas conhecerem o Deus verdadeiro por meio de sua revelação na natureza?

 

A revelação geral de Deus nega a inocência humana (Romanos 1:18-23)



Esses versículos fazem parte de uma introdução maior a Romanos, mas devido à natureza dessa abordagem, percebemos que o apóstolo Paulo começa a falar dos gentios aqui de maneira mais específica e explícita do que nos 17 versículos anteriores.

 Ele deixou claro que ninguém na terra será poupado quando Deus executar seu julgamento final. A condenação de Paulo do pecado dos ímpios e injustos no início de seu método pinta um quadro da queda da humanidade e nos dá uma compreensão mais ampla da ira de Deus contra o desenvolvimento dos ímpios e injustos.

A visão de Paulo ao condenar a maldade humana é confirmada pelo fato de que essa ira é "mostrada do céu contra todos os ímpios e injustos". Ou seja, os seres humanos caídos se comportam de maneiras que não agradam a Deus porque distorceram a verdade por meio da injustiça. Romanos 1:18- A21.

Esse comportamento é feito deliberadamente por tal pessoa para se opor a qualquer trabalho que vise a glória de Deus. Essas pessoas implacáveis ​​e injustas usam todos os seus recursos para um fim desesperado. Eles distorcem a verdade e injustamente transformam a verdade de Deus em mentira. Eles mentem, caluniam o povo de Deus, pervertem a justiça para que suas mentiras pareçam verdadeiras.

Humanos caídos usaram mentiras para reverter a verdade divina e são identificados por Paulo como conhecedores da revelação geral. Isso significa que suas acções não são por ignorância da existência de Deus; em vez disso, até mesmo as criaturas provam que existe um Criador acima de tudo ROMANOS 1: A21

Segundo Calvino, Paulo identificou quais atributos divinos poderiam ser conhecidos por meio da revelação natural, e identificou tudo o que é usado para declarar a glória do Senhor, ou seja, tudo o que deve nos induzir ou motivar a glorificar a Deus. (Calvino, 1997, p. 64).

Então, no versículo 21, Paulo prega o mais alto estado de desespero humano diante de seu Criador: a incapacidade de Deus de perdoar. Se há alguma notícia sem esperança para o homem moral, é a consciência do estado em que foi criado, superado pelo perdão de Deus.

No entanto, não basta que os humanos conheçam a Deus ou reconheçam sua existência; para Paulo, isso não justifica nada. Os humanos sabem que existe um Deus e, embora sejam ateus, negar a verdade não significa negar a Divindade - a existência do Deus Altíssimo. No entanto, a severa condenação do apóstolo Paulo foi porque essas pessoas “não o honraram como Deus, nem lhe deram graças”. Eles vivem e agem como se Deus não existisse.

 Por que Deus abandona os gentios (Romanos 1:24-28)

Os versículos 24-28 explicam as poderosas razões que levam Deus a retirar sua misericórdia daqueles que escolhem a idolatria.

Paulo regista uma tripla rejeição: "Deus os abandonou", "Deus os abandonou", "Eles foram abandonados pelo próprio Deus" (Romanos 1:24, 26, 28, A21). A conjunção do verbo no pretérito "entregar" mostra uma sensação de abandono completo do Criador, que é a resposta iminente de Deus para deixar a humanidade à mercê da desobediência que ele declara explicitamente nos versículos 22 e 23.

  Lista de Pecados (Romanos 1:29-32a)

Paulo listou uma longa lista de pecados cometidos por seres humanos cuja natureza era depravada e, portanto, condenada por Deus. Seus corações e mentes são a fonte de suas acções que satisfazem sua sede pecaminosa. A Lista de Pecados regista os 21 itens no final de Romanos 1.

 Admitir o erro é pecar (Romanos 1:32b)

 Paulo deixa claro que aqueles que praticam o mal são dignos de morte, mas “não somente o fazem, mas os que praticam o mal o aprovam.

A linguagem forte usada parece implicar que os gentios são o alvo específico da condenação, o que é uma conclusão limitada sobre a importância e as graves consequências do pecado. Uma vez que todos pecaram, somos instruídos a aplicar a doutrina da depravação pelo pecado a todos os que vivem ou vivem sob domínio ímpio e injusto, independentemente de sua origem racial. O próprio Paulo, em sua carta aos Efésios, descreveu a situação do homem sem Deus e sem qualquer distinção racial.

Num mundo onde as pessoas vivem alienadas de Deus e corrompidas pelo pecado, Deus tem homens e mulheres que não se deixam vencer pelo pecado, que se humilham e decidem imitar a Cristo. Que contraste! Total depravação e santidade; a vida de pecado e a luta do pecado. Que Deus nos ajude a servi-lo e adorá-lo para sempre.


Ecrito por Justino Isac

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